É bom o reencontro!
Trazemos no rosto e nas conversas a saudade, a distância, a urgência do toque, do olhar ansiosos por refazer pontes e derrotar a ausência e a solidão.
Este blog tem estado adormecido há tanto tempo que nada melhor para recomeçá-lo que o poema da colega Natércia.
Saudade
A saudade que eu já tinha
Da minha alegre “escolinha”
E dos amigos rever
As horas eram compridas
E as tardes aborrecidas
Sem saber o que fazer
Agora voltei às aulas
Voltei a ouvir as falas
E a sentir a gratidão
O saber enriquecido
Obrigada, direcção
Sei que a saudade não mata
Porém eu já estava farta
De tantas férias a fio
Retomei, fiquei contente
Já abracei tanta gente
Neste convívio sadio.
Voltei a ver professores
Eles que são uns amores
Razão da nossa existência
É bom voltar à “escolinha”
Arejar a cabecinha
Pôr à prova a resistência.
Esta saudade é alegre
Só causa desassossego
Sem grande profundidade
Mas tudo tem seu valor
Embora não cause dor
Não deixa de ser Saudade.
Natércia (Outubro, 2011)
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